A Reflexão sobre o sector
As pequenas empresas do sector dos cuidados de beleza, estão a viver dias difíceis, devido ao Covid-19. Algumas deixarão até de existir, porque não estruturaram os seus negócios de forma a criar alguma solidez. O conceito de low cost, que chegou a Portugal, também em tempos de (outra) crise, levou algumas empresas a praticarem preços extremamente descabidos, para as áreas em questão, que se traduziram em apenas ganhar para pagar despesas.
Profissionais sem formação adequada (que inclui conhecimentos de gestão), não conseguiram vender os seus serviços de forma a garantir que parte dos valores facturados, fossem canalizados para fundos de tesouraria, o que permitiria fazer face a tempos mais difíceis, como os que estamos a viver. Grande parte destas empresas não estarão preparadas financeiramente, para no futuro próximo, por exemplo, investir em dispositivos de segurança sanitária, para si, funcionários e clientes, que irão ser obrigatórios devido ao Covid-19.
Definir prioridades e reestruturar os seus conceitos é o trabalho de casa para este período de confinamento. Preparar os tempos que se avizinham, criando uma força sectorial em que a regulamentação profissional e a sua consequente valorização, sejam os mecanismos de protecção para eventuais contratempos, assim como o reconhecimento da necessidade destes serviços, como formula indispensável para a saúde física e mental, potenciando a auto estima, amor próprio e confiança, que nos iram ser tão necessários.
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